O Aeroporto Internacional de Miami (MIA) se junta à lista de aeroportos dos EUA afetados por problemas de pessoal enfrentados pela Administração Federal de Aviação (FAA) devido à paralisação do governo. A situação está causando atrasos em voos domésticos e internacionais, aumentando a pressão sobre um dos aeroportos mais movimentados do país e principal porta de entrada para a América Latina e os Estados Unidos.
De acordo com relatórios da FAA, a escassez de controladores de tráfego aéreo se espalhou para vários aeroportos, incluindo Miami, Newark e Denver, bem como Hollywood Burbank, em Los Angeles, onde a torre de controle ficou sem supervisão por várias horas.
As autoridades atribuem essa situação ao aumento de licenças médicas entre controladores, que trabalham sem remuneração desde o início da paralisação do governo.
O secretário de transportes, Sean Duffy, confirmou que a FAA está monitorando de perto o aumento de ausências, chamando-o de "leve, mas preocupante".cuptendo em vista".
No entanto, ele alertou que, se a tendência continuar, mais atrasos poderão ocorrer em aeroportos importantes como Miami, onde o tráfego aéreo ultrapassa 1.000 voos diários.
“Nossa prioridade é a segurança e, se o pessoal for reduzido, reduziremos o fluxo de tráfego para garantir operações seguras”, explicou Duffy.
O sindicato da Associação Nacional de Controladores de Tráfego Aéreo (NATA) alertou que a paralisação do governo está agravando uma crise pré-existente: a falta de controladores treinados.
Mesmo antes do desligamento, o sistema já estava operando com menos funcionários do que o necessário, tornando o setor aéreo particularmente vulnerável a interrupções.
Em Miami, passageiros relataram tempos de espera mais longos em decolagens e desembarques. Embora o aeroporto permaneça aberto, a FAA reduziu o fluxo de tráfego para manter a segurança.
Se o fechamento continuar, os especialistas preveem que os atrasos poderão aumentar, afetando principalmente as conexões internacionais para o Caribe e a América do Sul.
